Sabe as rosas...
Elas não murcham mais que meu olhar nesse fim de tarde
Delas, faço lenço e seco minhas lágrimas de seda
Nelas, todo o leitoso deslizar é sombrio... perdido...tristeza...
Paredes cintilantes
Que se escondem na magia do espinho
Aquele que mata suavemente o homem.
Escondo em teus lençóis o que me foi tolhido
Nelas vislumbro o teu cheiro ardido
E elas murcham...
E entristecem o homem que dela saiu
As rosas nascem e não morrem, matam
Nelas me entrego ao desejo cravado no peito
Cubro-me em teus lençóis famintos
E choro no jardim secreto
Tecendo as dores desse abismo
Elas não morrem, purificam-se quando renascem
Rosas! minhas preciosas dores vêm de ti
As re-sentidas dores, tão eternas que me ferem
tão leais que me comovem
e como tu, não matam, nem morrem...
e como tu, não matam, nem morrem...
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