Estatutos da Marginália

 1.  Fica organizada a agremiação denominada Marginália. Agremiação de homens e mulheres de letras, crítica e literatura, criada no Ceará, mas sediada no espaço virtual, em 21 de junho de 2011, data de aniversário de Machado de Assis, feliz coincidência;

2.   Fica definido como objetivo da Marginália informar o grande público, discutir literatura, a escrita marginal e perguntar se quem tá no centro é mesmo literato;

3.   Como “marginais” que somos, fica expressamente proibido qualquer membro negar sua escrita marginal e/ou se filiar à ABL, lá não é nosso lugar, somos marginais não só por estarmos à margem dos cânones literários, mas principalmente por não sermos adeptos de escrita regional, prezamos que a literatura seja universal;

4.    Fica estipulado o número de 12 “marginais” como membros titulares, havendo um presidente, dois secretários e quatro olheiros que irão observar tudo sobre literatura nacional e internacional durante a quinzena que antecede a publicação;

5.    A publicação será quinzenal, sempre contemporânea e de preferência nacional, com obrigatoriedade de conter crítica literária, poesia, contos e crônicas;

6.     A política literária de “cumpadre” será abominada, inclusive entre os membros, se tiver que criticar que critique, porém o respeito ao homem deve ser primordial;

7.    Cultuar os mestres é livre, desde Homero, Joyce, Machado de Assis, José de Alencar, Lima Barreto, Baudelaire, João Cabral...;

8.     Olhar para o passado para poder escrever o presente;

9.   A língua portuguesa deve ser trabalhada nas publicações, sobretudo a brasileira. Escritas sensoriais e imagéticas estão livres;

10.   Proibido produção neorregionalista, regionalista, local ou outro nome que queiram atribuir a este tipo de escrita, já chega a literatura paulista urbana, cânone por motivos de mercado editorial, mas muito longe de ser literatura universal;

11.  Proibido o regionalismo, mas não o uso de termos nacionais, estes devem ser usados e abusados até os confins deste país;

12. Não é obrigatório, mas é preferível que todos os membros publiquem textos quinzenalmente, quem não fizer terá que resenhar uma prosa de ficção, nacional, contemporânea que contenha a temática do urbano, violência, sexo e outros, isto e mais uma vaia dos demais membros.
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